Assista o conteúdo abaixo e entenda um pouco mais como funciona o processo de arrematação de imóveis através do leilão. Caso queira ver o conteúdo em texto, role a tela para baixo.
A arrematação de imóveis é uma excelente oportunidade para quem deseja adquirir um imóvel por um preço abaixo do valor de mercado. No entanto, o processo exige conhecimento, atenção aos detalhes e alguns cuidados essenciais para evitar prejuízos. Neste artigo, explicaremos como funciona a arrematação de imóveis, os tipos existentes, como funciona o financiamento, a taxa do leiloeiro e os cuidados necessários. Ao final, destacaremos a importância de contar com um advogado especializado para garantir uma transação segura.
A arrematação de imóveis acontece, geralmente, em leilões judiciais ou extrajudiciais, nos quais os imóveis são vendidos ao maior lance ofertado. Esse processo ocorre, na maioria das vezes, para liquidar dívidas, como inadimplência de financiamentos bancários, dívidas trabalhistas ou fiscais.
Existem três principais tipos de arrematação de imóveis:
Judicial: Ocorre quando o imóvel é leiloado para pagar dívidas decorrentes de processos judiciais, como ações trabalhistas, fiscais ou civis. Esses leilões são regulamentados pelo Código de Processo Civil.
Extrajudicial: Realizado quando o imóvel foi retomado por um banco devido à inadimplência de um financiamento imobiliário. Esses leilões são amparados pela Lei de Alienação Fiduciária (Lei nº 9.514/97).
Particular: Ocorre quando um imóvel é leiloado de forma privada, sem a intervenção judicial ou bancária, normalmente organizado por empresas especializadas.
Sim, é possível financiar a compra de imóveis arrematados, especialmente nos leilões extrajudiciais. Bancos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, por exemplo, oferecem linhas de crédito específicas para esse tipo de aquisição. No entanto, o financiamento não é permitido em leilões judiciais, pois a arrematação exige o pagamento à vista.
A taxa do leiloeiro corresponde à comissão recebida pelo profissional responsável por conduzir o leilão. Normalmente, essa taxa varia entre 5% e 10% do valor arrematado, dependendo das regras estabelecidas no edital. É importante conferir essa informação antes de participar do leilão, pois o pagamento é obrigatório e, geralmente, não está incluído no valor do imóvel.
Arrematar um imóvel pode ser vantajoso, mas exige atenção redobrada. Veja os principais cuidados:
Leia o Edital: O edital do leilão traz informações fundamentais, como valor mínimo, condições de pagamento, situação jurídica e ocupação do imóvel.
Verifique a Situação Jurídica: Certifique-se de que o imóvel não possui ônus, como dívidas de IPTU, condomínio ou penhoras que possam comprometer a posse.
Visite o Imóvel: Sempre que possível, faça uma visita ao imóvel para verificar suas condições físicas.
Consulte um Advogado: A legislação que rege os leilões imobiliários é complexa e requer análise cuidadosa.
A arrematação de imóveis envolve uma série de regras e cuidados que podem ser desafiadores para quem não possui conhecimento jurídico. Um advogado especializado é fundamental para:
1) Analisar a documentação do imóvel e identificar possíveis riscos.
2) Orientar sobre os direitos e deveres do arrematante.
3) Auxiliar na desocupação, caso o imóvel esteja ocupado.
4) Garantir que a transação ocorra de acordo com a legislação vigente.
Portanto, ao considerar a arrematação de um imóvel, não deixe de buscar o suporte de um profissional qualificado. Com a assessoria correta, sua compra será segura, transparente e livre de surpresas desagradáveis.
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